Palestra discute desempenho, reforço e estrutura das construções

Patrícia Figuerêdo
Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Desempenho, Recuperação e Reforço Estrutural foi o tema da palestra ministrada, no auditório do Sinduscon-DF, na noite desta quinta-feira (19). Com o objetivo de detalhar como as normas de desempenho podem ser enquadradas quando o assunto é reforço e estrutura, o evento reuniu mais de 200 pessoas, entre estudantes e representantes da construção civil.

O coordenador da Comunidade da Construção, projeto da Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (Dimat/Sinduscon-DF), Waldir Belisário, deu abertura ao evento. “Este é um tema que vai ao encontro do que discutimos em nossas construções, por isso a importância de debatê-lo! Como durar? Como fazer?”, questionou. Na ocasião, ele aproveitou a casa cheia para apresentar o vídeo de divulgação do 89º Enic, que será realizado em Brasília, entre os dias 24 e 26 de maio de 2017.

Após o vídeo, o diretor da Kali Engenharia, Renato Cortopassi, iniciou a palestra principal. Em sua explanação, ele destrinchou sobre algumas Normas de Desempenho e mostrou imagens para ilustrar o tema. Com foco na NBR 15575, Cortopassi explicou que a norma delimita o desempenho das peças em nível intermediário, mínimo e superior. “Todas devem atender ao mínimo, que corresponde a vida útil de 50 anos”, ressaltou.

Cortopassi ainda apresentou situações em que a estrutura deixa de atender a uma das finalidades de sua construção: Estado Limite Último (ELU), quando se torna insegura; e Estado Limite Serviço (ELS), quando fica inadequada para o uso. Segundo ele, 90% dos casos correspondem ao último estado. “Só temos que compreender que os problemas nunca são só uma coisa. Pode ser problema de projeto, utilização e execução”, frisou.

Em questões de limites para deslocamento, em um comparativo entre a NBR 6118 e 15575, Cortopassi observou que a norma de desempenho é mais rígida que a de construção, mas ressaltou que não seja levada em conta somente a prescrição da norma. “Deve-se ter uma visão global da obra”, afirmou.

A programação trouxe ainda temas como o desempenho de estruturas submetidas à incêndio e de fundações; medições de desempenho estrutural e de fundações; novos materiais e tecnologias em recuperação e reforço estrutural. 

Também participaram dos debates o gerente regional da MC Bauchemie, Jozenias Valle; o coordenador técnico do Dywidag, José Luiz Castro; e o area manager da Dywidag, Antonio César Dias. O presidente e o vice-presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz e Eduardo Aroeira, respectivamente, prestigiaram o evento.

Palestra reuniu mais de 200 pessoas no auditório do Sinduscon-DF